O presente blog tem por finalidade a divulgação das produções acadêmicas da disciplina de Suportes Cênicos do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Aberta do Brasil/Universidade de Brasília realizadas na segunda etapa da disciplina no 2º semestre de 2010, servindo como um diário de bordo e local específico para veiculação das atividades e trabalhos.

domingo, 19 de setembro de 2010

FORMAS DE MÁSCARAS

Segundo o Grupo Teatral Moitará[1], referência nacional sobre o estudo de máscaras de teatro, a sua pesquisa busca investigar e compreender os aspectos e as funções da Máscara Teatral como metodologia de trabalho do ator e atriz, nisso a máscara torna-se um instrumento inesgotável de possibilidades para a compreensão dos princípios regentes das artes cênicas teatrais, tanto artística quanto pedagogicamente.
Nessa investigação e treinamento o grupo trabalha sobre vários tipos de máscaras:






A Neutra, de fisionomia simples e simétrica, sem conflitos, propõe ao ator ampliar todos os seus sentidos, encontrando a essência das ações e das situações, através do silêncio.





 

 A Abstrata, máscara inteira de forma geométrica, sem menção animal ou humana. Possibilita ao ator projetar seu corpo no espaço a partir da máscara, criando um jogo com ações amplas, acrobáticas e assimétricas.
            

 
A Larvária, um rosto inacabado, com formas simplificadas da figura humana, remete ao primeiro estado dos insetos. Faz parte do grupo de máscaras inteiras e silenciosas que não permitem a voz, mas exprimem a essência da palavra falada através das ações.    


   
A Expressiva tem feições mais elaboradas com definições de caráter que traduzem estados de ânimo. Pertence à categoria das máscaras silenciosas, onde a palavra, por sua vez, está implícita na ação física da personagem. Seu jogo é minucioso e objetivo.
            


 

A Meia-máscara é falante e cobre somente a parte superior do rosto. Geralmente representam "tipos-fixos”, podendo condensar nelas vários personagens.
             



Acento é a que acentua uma parte isolada do rosto, como o nariz e/ou testa. Com elas podem ser experimentadas duas direções de jogo: uma trabalha o lado genuíno do ator, expondo suas fraquezas, suas fragilidades e fazendo destas uma força teatral e outra onde o ator dá vida a um personagem revelando o seu ridículo.

O grupo pesquisa, ainda, o trabalho com máscaras representativas dos tipos populares brasileiros, na qual os atores e atrizes buscam a fisicalidade e a vocalidade sugeridas pelas máscaras, embutindo no processo de estudo as características típicas e o contexto histórico e cultural desses “personagens-tipos”.


[1] Disponível em  http://www.grupomoitara.com.br Acesso 19/09/2010, 12h. Todas as informações, bem como as imagens, utilizadas neste texto foram extraídas do referido site.

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